
Pensa que sou triste,
A minha alma.
Acredita até quando
O meu corpo
Explode em risos,
Minha alma pensa
Que sou santa.
E mesmo quando
O meu gesto
É lúdico,
Dança uterina,
Ela pensa
Que sou mansa.
Mesmo quando
Sob o rio lento
Das minhas palavras,
Reina absoluta,
A lava,
Incandescência.
Ela pensa
Que sou calma,
A minha alma pensa
Que sou boa.
Não sabe ela
Que, louca,
Eu deslizo na ponta
Da navalha,
O meu vestido
Bordado de esperança,
E tenho delírios,
Alucinados vôos.
A minha alma pensa
Que sou triste,
A minha alma.
Um comentário:
Uma alma doce, uma paz infinita, a questão é qeu mesmo no turbilhão da vida, não pense na morte mas na serenidade de viver intensamente.
Postar um comentário